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19 de jul. de 2008

Batman (1989)


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Superman (1978) abriu as portas para os filmes de super heróis. Depois do filme os quadrinhos passaram longe das telas. A retomada deu-se em 1989 quando foi anunciado o filme do Batman. Isso só se tornou possível graças ao velho O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight Returns) de Frank Miller publicada em 1985 nos Estados Unidos que resgatou o Batman do esquecimento, até então quando se falava do personagem a primeira imagem que vinha à cabeça do público era um bufão barrigudo e de músculos flácidos, acompanhado por um moleque de meias-calça, que combatia vilões engraçados.

Dado o ponta-pé inicial, a primeira polêmica do filme foi a contratação do diretor desconhecido para o projeto Tim Burton. Ele, até então, só era conhecido por dirigir filmes cômicos como A grande aventura de pee-wee e Os fantasmas se divertem. Os fãs tremeram. O filme do Batman nas mão de um diretor assim? Logo depois, no entanto, foi anunciado que Jack Nicholson estaria envolvido no projeto como o vilão Coringa. Os ânimos dos fãs voltaram com o anúncio de um elenco de peso para o filme além de um orçamento milionário não visto desde “Superman”. O banho de água fria veio quando foi anunciado o nome daquele que interpretaria o Batman: Michael Keaton.

Comediante de segunda, Keaton já havia trabalhado com Burton em Os fantasmas se divertem. Ele é baixinho, calvo e não se assemelha a nada de Bruce Wayne. Burton se justificou com a escolha do ator. Disse que Bruce Wayne era um cara comum, com qual, o público pudesse se identificar.

Sinistro, sombrio, mas... equivocado. Tinha tudo para dar certo. Cenários impecáveis, um ambiente bem dark, uma trilha sonora fantástica de Danny Elfman, um vilão deslumbrante, mas roteiro que é bom... Tim Burton parece ter dirigido o filme algemado e com uma espingarda apontada para a cabeça. As cenas de ação não são nada empolgantes. Personagens entram e saem com uma profundidade de um pires. No final das contas temos um filme morno, muito longe de comparar-se ao O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.

Jack Nicholson apesar de “gordinho” para o papel do Coringa carrega o filme das costas. O Batman sempre é deixado em segundo plano, até mesmo nos créditos isso acontece. O mordomo Alfred (Michael Cough) é correto até o último momento e parece ser o único personagem, além do Coringa, a desempenhar seu papel. Michael Keaton definitivamente NÃO é o Batman. Ele interpreta um milionário chato e excêntrico ao invés de um Playboy.

O filme ainda ganhou o Oscar de melhor direção de arte. Serviu para iniciar um filão adaptações milionárias de HQ’s nos anos 90. Além disso, serviu para projetar a carreira do diretor Tim Burton (que dirigiu os exelentes Edward – Mãos de Tesoura, Ed Wood, O Estranho mundo de Jack e Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet).
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